segunda-feira, maio 05, 2008

Redimensionar e afins

Comecei este post pelo título, sem saber muito bem o que tenho para dizer.
Parece-me que este "redimensionar" que me surgiu, de repente na cabeça, deve querer dizer "rever". Rever prioridades, objectivos, sentimentos ou a falta deles, emoções, vontades, metas...
Dou por mim, sentada aqui, sem saber se é aqui que quero estar, se afinal é isto que quero fazer, se poderia fazer outra coisa, se poderia fazer melhor ou pior.
Gostava de me contentar só e pronto. De não querer saber sempre o que está por trás. De não me sentir assim. Assim desta forma insatisfeita, de quem, a dada altura, já não sabe muito bem se quer estar aqui.
Leio os meus posts e acho que digo sempre o mesmo. Que estou farta. Chateada. Aborrecida. Zangada. E, por fim, indecisa. Sempre indecisa. Sempre na linha ténue do "faço ou não faço".
Não estou farta da minha vida, nem pouco mais ou menos. Não estou, aliás, farta de nada. Mas tenho-me apercebido que, ultimamente, arranjo uma série de subterfúgios para não me confrontar com o que realmente importa. Porquê, é a questão que me vem muitas vezes ao pensamento. E lá no fundo eu até sei a resposta. Só não quero é pô-la em prática.
Passamos a vida a correr atrás de qualquer coisa e quando finalmente a temos, achamos que volta a faltar, novamente, qualquer coisa.
Pode parecer estúpido ou, se calhar, é já defeito profissional antecipado mas, tenho medo de ter medo. Tenho medo de ter medo e não conseguir resolver esse medo (é confuso, eu sei!!... acho que nem eu consigo dissecar o que escrevi embora, saiba perfeitamente o que significa).
Basicamente, tenho medo. Medo de ter medo não sei bem do quê.

1 comentário:

Anónimo disse...

"Fecha os olhos não temas porque eu vou estar aqui contigo"