quinta-feira, novembro 29, 2007

Carta de Amor


Querida Madalena:


Hoje fazem 3 anos que nasceste.

Que me tornaste uma pessoa feliz.

Que me mostraste que é possível amar incondicionalmente.

Que o simples facto de me abraçares torna tudo subjectivo.


Todos os dias penso no teu futuro. Penso no que gostaria que fosses. E tenho medo de não conseguir proporcionar-te isso. Tenho medo, inclusivamente, que cresças e que te confrontes com coisas, contra as quais eu não vou poder proteger-te.

Lembro-me que, ao fim de uma semana de nasceres, tive uma crise existencial. Porque não queria que crescesses. Queria-te ali pequenina. No meu colo e para sempre. No colo que vai estar sempre disponível para ti e por ti.

O que eu mais desejo é que sejas feliz. Acima de tudo. E acho que, até agora, alcancei o meu objectivo. Porque todos os dias, quando acordas, e enrolas os teus bracinhos à volta do meu pescoço e dizes "bom dia, mamã!" eu te sinto feliz.

Tenho uma data de coisas para te agradecer no entanto, a mais importante é o facto de teres feito de mim um Ser Humano melhor. E mais forte também. Porque quando existem seres como tu nas nossas vidas, tudo se torna subjectivo e mais fácil de resolver. Até as perdas que achavamos insuperáveis.


Por isso, meu amor, acima de tudo , quero que tenhas sempre presente, ao longo da tua vida, que eu vou amar-te incondicionalmente. No matter what...



Com amor,

Mãe

quarta-feira, novembro 28, 2007

Pelo próximo


Não há muita gente que leia este blog. Mas os que lêem, são pouco mas bons.

Como tal, resolvi deixar aqui um apelo de ajuda a quem tem muito menos que nós. Não porque o Natal se aproxima, mas porque entendo que devo fazer algo com sentido. Por isso, tenho andado a investigar e, existem uma série de intituições que, garantidamente, beneficiariam com a ajuda de todos.

A lista que apurei para já é:

- Refúgio Aboim Ascensão

- Lar Envagélico Baptista do Porto

- Aldeias SOS

- Centro Comunitário de Carcavelos


Podemos ajudar com inúmeras coisas desde comida, roupa ou dinheiro.Ou até apenas com a nossa presença em voluntariado.


Fico a aguardar notícias....

Já és quase uma menina crescida....


terça-feira, novembro 27, 2007

Geração Rasca

*Artigo de Nuno Markl - para a geração dos 30*
"A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida. E está perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje rondam os trinta. O grande choque, entre outros nessa conversa, foi quando lhe falei no Tom Sawyer. "Quem? ", perguntou ele.
Quem?! Ele não sabe quem é o Tom Sawyer! Meu Deus... Como é que ele consegue viver com ele mesmo? A própria música: "Tu que andas sempre descalço, TomSawyer, junto ao rio a passear, Tom Sawyer, mil amigos deixarás,aqui e além..." era para ele como o hino senegalês cantado em mandarim.Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não conhece outros ícones da juventude de outrora. O D'Artacão, esse herói canídeo, que estava apaixonado por uma caniche; Sebastien et le Soleil,combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que acalentava os sonhos dos jovens, com as suas naves triangulares; O Automan, com o seu Lamborghini que dava curvas a noventa graus; O mítico Homem da Atlântida, com oPatrick Duffy e as suas membranas no meio dos dedos; A Super Mulher, heroínaque nos prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas,lembram-se?); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical,não é a mesma coisa. Naquela altura era actual... E para acabar a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente numa só geração :O Verão Azul. Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer. Quem não chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira.Quem,meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a fazer nada.Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram,o que os torna fracos: Ele nunca subiu a uma árvore! E pior, nunca caiu deuma. É um mole. Ele não viveu a sua infância a sonhar que um dia ia serduplo de cinema. Ele não se transformava num super-herói quando brincava comos amigos. Ele não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos nas obras e que depois personalizávamos.Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra. Ele nunca roubou chocolates no Pingo-Doce. O Bate-pé para ele é marcar o ritmo deuma canção.Confesso, senti-me velho...Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador.Tudo bem,por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, elesvão ficar à toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft.Óbvio,nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas, nunca andaram a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros. Hoje, se um miúdo cai,está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e fazer exames a possíveis infecções, e depois está dois meses em casa fazer tratamento a uma doença que lhe descobriram por ter caído. Doenças com nomes tipo"Moleculuminfanticus", que não existiam antigamente.No meu tempo, se um gajo dava um malho muitas vezes chamado de "terno" nem via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra espalhada por cima não estancasse.Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas,porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos. Um gajo na altura aprendia a viver com o perigo. Havia uma hipótese real de se entrar na droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir para a praia. E sabíamos viver com isso. Não estamos cá? Não somos até a geração que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade? E ainda nos chamavam geração "rasca"...Nós éramos mais a geração "à rasca", isso sim. Sempre à rascade dinheiro,sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na universidade, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o carro. Agora não falta nada aos putos.Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para se juntar e para servir de presente de anos e Natal, tudo junto. Hoje, ele é Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo.Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquela versão da bicicleta.Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que 8 em cada dez putos sejam cromos.Antes, só havia um cromo por turma. Era o totó de óculos, que levava porrada de todos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas.É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de alguma empresa de computadores, mas não curtiu nada."(Nota: ...os chocolates não eram gamados no "Pingo Doce"... Ainda se chamava"Pão de Açúcar"!!!)"

Mas afinal quem é que manda aqui??


quinta-feira, novembro 22, 2007

Quem é quem?



E quem acertar, agente dá um prémio!!!! Nufs e Carlota

segunda-feira, novembro 19, 2007

Eu e a Celine

Não há nada como vir trabalhar, ligar o pc, ir ao Youtube e ouvir o "Immortality" da Celine Dion com os Bee Gees. É que, em boa verdade, eu não suporto a mulher. Mas gosto dos Bee Gees. E gosto da letra. Mas não gosto da gaja. É que não gosto mesmo. Todo aquele cenário lamechas me enjoa... e eu até sou lamechas. Vou pensar sobre isto. Talvez chegue a alguma conclusão sobre este tido de relações (entre mim e a Celine, claro).

domingo, novembro 18, 2007

Pronto, 'tá bem!

Eeeeeeeeehhhh Diacho!!! O que é que se passa aqui???????
Venho apenas dizer que, este fim de semana, ouvi a expressão do ano e encontro isto cheia de músicas e dedicatórias????? Menina Carlota Fernada, já vi que "arresulbeu" ser um membro como deve de ser deste GRANDE blog.

Bem, mas eu só vinha mesmo cá dizer que, a frase do ano é a seguinte:

" o gajo apanhou um bubedêrão medonho!" (isto com um sotaque ribatejano cerrado!)

Tenho dito!

sábado, novembro 17, 2007

quarta-feira, novembro 14, 2007

Esta música, hoje, não me sai da cabeça

Life is just a lonely highway
I'm out here on the open road
I'm old enough to see behind me
But young enough to feel my soul
I don't wanna lose you baby
And I don't wanna be alone
Don't wanna live my days without you
But for now I've got to be without you

I've got a pocket full of money
And pocket full of keys that have no bounds
But then I think of lovin
And I just can't get you off of my mind

Babe can't you see
That this is killing me
I don't want to push you baby
And I don't want you to be told
It's just that I can't breathe without you
Feel like I'm gonna lose control

I've got a pocket full of money oh yes I do
And a pocket full of keys that have no bounds
But when it comes to lovin'
I just can't get you off of my mind, yeaaah

Am I a fool to think that there's a little hope
Yeah yeahhhhhheee yeah
Tell me baby, yeah
What are the rules the reasons and the do's and don'ts
Yeah yeahhhhhheee yeah
Tell me baby tell me baby, yeah
What do you feel inside?

I've got a pocket full of money
And a pocket full of keys that have no bounds
Oh yeah
But when it comes down to lovin'
I just can't get you off of my mind, yeah
I just can't get you off of my mind, yeah.

terça-feira, novembro 13, 2007

A vida devia ser sempre assim. Calma e serena.


Praia das Maçãs, 10/11/2007

Isto é com certeza o princípio do fim

Uma bota de cada qualidade, eu trouxe calçada uma bota de CADA qualidade.
Isto não normal…………

Não sei se tenho vontade de rir se tenho vontade de chorar…é melhor rir.

segunda-feira, novembro 12, 2007

Excertos

A loucura de estudar para genética comportamental, dá origem a este tipo de dissertações:

"Gene mutante é o nome científico dado aos filhos do padeiro" ( A propósito da Carlota ser diferente das irmãs)

"O meu tumor cerebral é funcionário público! Só funciona de 2ª à 6ª" (Relativo à dor de cabeça que me dá cabo do SNC há mais de 15 dias!!!)

É a vida...

quinta-feira, novembro 08, 2007

Só para mulheres fenomenais

Tem sempre presente que a pele se enruga, o cabelo embranquece, os dias convertem-se em anos...
Mas o que é mais importante não muda;
A tua força e convicção não têm idade.
O teu espírito é como qualquer teia de aranha.

Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada conquista, vem um novo desafio.

Enquanto estiveres viva, sente-te viva.
Se sentes saudades do que fazias, volta a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amarelecidas...
Continua, quando todos esperam que desistas.
Não deixes que enferruje o ferro que existe em ti.
Faz com que em vez de pena, te tenham respeito.
Quando não conseguires correr através dos anos,
Trota
Quando não consigas trotar, caminha.
Quando não consigas caminhar, usa uma bengala.
Mas nunca te detenhas!!!

Madre Teresa de Calcutá

quarta-feira, novembro 07, 2007

Idade do Gelo

está um bocadinho lento mas vale a pena ver


sempre que leio sobre informação patológica
esforço-me para não me identificar com nenhum dos sintomas.


sexta-feira, novembro 02, 2007

Ah??

"oh mãe, já acabaste de comer o cigarro para irmos brincar?" Madalena

Pois...está mesmo na hora de deixar de dar maus exexmplos à descendência...

quinta-feira, novembro 01, 2007

Tem dias..

Apetece-me escrever. Escrever tudo o que me vai na cabeça, na alma, na mente, no espírito ou lá o que lhe queiramos chamar. Apetece-me falar (sim Carlota, mais ainda) sobre tudo o que me afecta, me alegra, me rodeia, me identifico. No entanto, quando paro, chego à conclusão que todo este turbilhão de coisas esprimido não dá nada de jeito. Que sou só eu, once again, à procura de tudo e de nada. Que vou andar sempre assim. A eterna indecisa, que todos acham decidida.
Hoje foi um dia particularmente mau. Tive que ir ao cemitério. Sim, tive que ir, não porque que quisesse mas porque isso foi a vontade de alguém que me é muito importante. E, mais uma vez, confrontei-me com a perda irrecuperável de "alguéns" que já não voltam. Acho que foi isso que arruinou o meu dia. Aliás, quando reflicto sobre o assunto, da perda, concluo que quase tudo que nos preocupa é superficial. Que todos os problemas que temos comparados com estas perdas, não são nada. Passamos metade da vida a correr atrás do nada e a outra metade a lastimarmo-nos porque perdemos esse tempo. E de repente, acaba-se tudo. Do nada. E eu não quero viver na busca intermeninável de nada. Sou uma pessoa de intensidades. Tudo o que é muito light, rapidamente deixa de me interessar. O mais grave, é que eu tenho andado light. Faço porque sim, digo porque fica bem, etc. E eu não sou assim. Acho que, no fundo, é isso que me anda a chatear. Só que ainda não descobri a forma de dar a volta à situação, o que faz com que depois, nem eu própria me suporte. Ando irritada!