terça-feira, maio 22, 2007

Gosto e pronto!

"Waiting (Reprise)"

"Well there ain't no point in moving on
Until you've got somewhere to go
And the road that i have walked upon
Well it filled my pockets
And emptied out my soul
All those insecurities
That have held me down for so long
I can't say i've found a cure for these
But at least i know them
So they're not so strong
You look for your dreams in heaven
But what the hell are you supposed to do
When they come true?
Well there's one year of my life in the songs
And some of them are about you
Now i know there's no way i can write those wrongs
Believe me
I would not lie you've hurt my pride
And i guess there's a road without you
But you once said
There's a way back for every man
So here i am
Don't people change, here i am
Is it too late to try again

Elogio ao Amor

"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo. O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria. Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em “diálogo”. O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam “praticamente” apaixonadas. Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do “tá bem, tudo bem”, tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso “dá lá um jeitinho sentimental”. Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A “vidinha” é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.”

Miguel Esteves Cardoso

segunda-feira, maio 21, 2007

Não, Carlota...

Não comeces a ter uma participação activa neste blog que vais ver onde é que vais parar... eu já te avisiei, depois não digas que ficaste espantada (como o outro).

eu gostava de saber...

... o porquê... mas nem tenho hipótese. HUMPF! BASTARD!

domingo, maio 20, 2007

Ah pois...

Tentar é falhar com honra.



.. por isso VOU mas é já fazer os trabalhos que tenho a fazer, para depois não dizer que TENTEI acabar o curso!

quinta-feira, maio 17, 2007

Descoberta

O bem estar vem de dentro.... descobri hoje.

quarta-feira, maio 16, 2007

Diferenças: bicho da seda vs borboleta

Os bichos da seda:
- andam de ténis mais vezes do que deveriam
- não fazem exfoliação semanal
- não fazem a mão e o pé semanalmente
- não lêm revistas de viagens
- não ouvem jazz
- não vão a exposições
- não fazem o papanicolau anualmente
- não vão ao dermatologista
- não equacionam a hipótese de deixar de fumar
- não vão a Belém comer crepes
- não têm vários pares de óculos de sol

As borboletas:
- sabem que o ponto G está no cérebro
- têm o pé a mão impecáveis 365 ou 366 dias por ano
- adoram glamour
- vão almoçar a Paris
- Sonham a ler " A volta ao Mundo" todos os meses
- usam um anti-celulítico o ano inteiro
- fazem tudo para uma noite a sós a ver um filme
- os saltos agulha são grandes amigos
- os dentes são alvo de várias inspecções diárias

segunda-feira, maio 14, 2007

George Michael, amori:

Venho, publicamente, dizer que, mesmo 25 anos depois, tu continuas a ser o Homem da minha vida... quando te vi a subir para aquele palco o meu coração quase parou de bater...quando a tua voz começou a ouvir-se, levaste-me à lócura! Recuei ao ano de 1984 e recordei, com nostalgia, quando ainda nem sequer sabia ler e me faltavam dois dentes à frente que já fazia contas para me casar contigo um dia...que ouvia ininterruptamente o "careless whispers" e até já sabia a letra toda... e de repente, vejo-te ali, qual homem mai lindo, a cantá-la ainda melhor que há um quarto (arghh) de século atrás....e pronto, meu amor, à parte de facto de seres mariconéro, a nossa relação irá manter-se por mais 25 anos, apenas alterada pelo facto de eu já saber ler, ter os dentes todos e, já agora, rugas também.

Love you forever and ever

sexta-feira, maio 11, 2007

Outra Grande Verdade

a woman needs a man like a fish needs a bicycle

Dúvida

Porque é que todos os dias há um anormal que nos surpreende???