quinta-feira, outubro 11, 2012

segunda-feira, agosto 13, 2012

Cumplicidade

Quando eu a perco com alguém não há retorno.Tão simples quanto isto.

quarta-feira, abril 18, 2012

Resoluções

Amanhã faço 34 anos. Se fizesse 24 não estaria no meio desta introspecção que me corrói desde manhã. Claro que há factores externos que a despoletaram mas também, uma série deles internos.Os internos eu posso controlar na medida em que os vou percebendo e resolvendo. Já os externos são mais difíceis.
Quando releio este blog (sim, eu leio-o muitas vezes) encontro milhares de partes minhas: a borboleta, a cold heart bitch, a flor de estufa (é, eu tenho uma flor de estufa residente em mim, mas poucos a conhecem), a mãe, a filha, a amiga e outras quantas partes. E concluo sempre a mesma merda (este blog é meu por isso eu digo as asneiras que eu quiser): ONDE FUI EU PARAR, DE REPENTE?
Pois, a questão é pertinente. Os últimos dois anos foram duros, talvez por isso me tenha perdido dentro da mim própria. Talvez tenha deixado de acreditar numa série de capacidades que afinal continuam presentes. Talvez tenha deixado de acreditar em mim. Hoje, com esta moinha psicológica, consolidei uma quantidade de coisas nas quais ando a pensar há meses: que sou quem sou e quem está mal que se mude; que não sou nem rude, nem pouco polida, sou apenas e, ainda bem, espontânea; que um dia cheguei a todos os sítios a que me propus; que sou muita mais amiga de algumas pessoas do que elas são minhas; que não sou só mãe mas também mulher; que não sou leviana nem libertina... apenas tenho quem goste de mim; que sou honesta, séria, fiel, divertida, responsável, directa, bruta, intensa. Que não sou mal educada, burra, sopeira, mentirosa, básica e mesquinha.
Hoje redescobri que o mundo é o que eu quiser e que tenho e sempre tive o poder de tirar o meu barco do fundo. Quase sempre sózinha. Portanto, não será agora que não o vou fazer. E se me apetecer mandar tudo à merda, mando. Porque a vida é minha e quem manda nela sou eu. E que não deixo nunca mais ninguém apoderar-se da minha auto-estima ( que me custou tanto a construir) nem do meu amor próprio e destrui-los como se de lixo se tratassem.
Hoje prometo-me acreditar em mim e encerrar de uma vez por todas as gavetas do armário que me fazem mal, que me fazem chorar, porque apenas servem para isso mesmo.
Hoje, no limite dos 33 e quase nos 34, eu sou eu, Ana, com todos os meus defeitos e virtudes. E eu gosto de quem sou.

terça-feira, janeiro 17, 2012

Pablo Alborán - Perdóname (con Carminho)





Se alguma vez me lembrar de te deixar, isto é que sinto, sempre e para sempre!