São emoções que dão vida à saudade que trago...
A vida de duas psicólogas que, perante a incapacidade de resolução das suas próprias crises narcísicas e existenciais, resolvem partilha-las.
segunda-feira, abril 28, 2008
No teu Poema
No teu poema
Existe um verso em branco e sem medida
Um corpo que respira, um céu aberto
Janela debruçada para a vida
No teu poema existe a dor calada lá no fundo
O passo da coragem em casa escura
E, aberta, uma varanda para o mundo.
Existe a noite
O riso e a voz refeita à luz do dia
A festa da senhora da agonia
E o cansaço
Do corpo que adormece em cama fria.
Existe um rio
A sina de quem nasce fraco ou forte
O risco, a raiva e a luta de quem cai
Ou que resiste
Que vence ou adormece antes da morte.
No teu poema
Existe o grito e o eco da metralha
A dor que sei de cor mas não recito
E os sonhos inquietos de quem falha.
No teu poema
Existe um cantochão alentejano
A rua e o pregão de uma varina
E um barco assoprado a todo o pano
Existe um rio
A sina de quem nasce fraco ou forte
O risco, a raiva e a luta de quem cai
Ou que resiste
Que vence ou adormece antes da morte.
No teu poema
Existe a esperança acesa atrás do muro
Existe tudo o mais que ainda escapa
E um verso em branco à espera de futuro.
Carlos do Carmo
Existe um verso em branco e sem medida
Um corpo que respira, um céu aberto
Janela debruçada para a vida
No teu poema existe a dor calada lá no fundo
O passo da coragem em casa escura
E, aberta, uma varanda para o mundo.
Existe a noite
O riso e a voz refeita à luz do dia
A festa da senhora da agonia
E o cansaço
Do corpo que adormece em cama fria.
Existe um rio
A sina de quem nasce fraco ou forte
O risco, a raiva e a luta de quem cai
Ou que resiste
Que vence ou adormece antes da morte.
No teu poema
Existe o grito e o eco da metralha
A dor que sei de cor mas não recito
E os sonhos inquietos de quem falha.
No teu poema
Existe um cantochão alentejano
A rua e o pregão de uma varina
E um barco assoprado a todo o pano
Existe um rio
A sina de quem nasce fraco ou forte
O risco, a raiva e a luta de quem cai
Ou que resiste
Que vence ou adormece antes da morte.
No teu poema
Existe a esperança acesa atrás do muro
Existe tudo o mais que ainda escapa
E um verso em branco à espera de futuro.
Carlos do Carmo
sábado, abril 26, 2008
sexta-feira, abril 25, 2008
terça-feira, abril 22, 2008
Orgulho
orgulho
substantivo masculino
1.
conceito exagerado que alguém faz de si próprio;
2.
vaidade;
3.
soberba; altivez;
4.
dignidade; brio; pundonor;
(Do germ. urgôli, «altivez», pelo cat. orgull, «orgulho», pelo cast. orgullo, «id.»)
Aparentemente é só um conceito.
Aplicado à realidade torna-se estúpido, por vezes.
Quem usa e abusa dele não sei o que ganha, o que leva, o que mantém.
Será, então, rancor?
Talvez...
substantivo masculino
1.
conceito exagerado que alguém faz de si próprio;
2.
vaidade;
3.
soberba; altivez;
4.
dignidade; brio; pundonor;
(Do germ. urgôli, «altivez», pelo cat. orgull, «orgulho», pelo cast. orgullo, «id.»)
Aparentemente é só um conceito.
Aplicado à realidade torna-se estúpido, por vezes.
Quem usa e abusa dele não sei o que ganha, o que leva, o que mantém.
Será, então, rancor?
Talvez...
segunda-feira, abril 21, 2008
domingo, abril 20, 2008
Resume-se
Penso nas pessoas que passaram na minha vida, nas que ainda estão presentes, nas que conheço recentemente, no que fiz da minha vida, no que ainda me espera, no que quero ser, no que quero ter, concluo: tem muito a ver com pessoas, com o significado delas para mim. As pessoas que com os seus defeitos, amores, virtudes, orgulhos, pecados, desejos, me têm feito rir ou chorar, me têm feito crescer mas nunca regredir. É, nunca regredir. Porque com cada uma aprendo, admiro, amo, desprezo, ignoro. Isso faz-me crescer. Faz-me querer ser melhor comigo e com os outros. Comigo! O mais importante é querer ser melhor comigo. Esqueço-me algumas vezes de ser melhor comigo. E são as pessoas que me dão a mão, as que me abraçam, que me amam, as que me enganam, as que me magoam, são essas que me têm levado a perceber que tenho de ser melhor comigo.
sábado, abril 19, 2008
quarta-feira, abril 16, 2008
terça-feira, abril 15, 2008
Saudade
É uma sensação que mói.
Mói, por dentro, quase de forma imperceptível.
Aperta-nos o peito.
Provoca-nos tristeza.
Tira-nos, por vezes, o alento.
E outras quase que parece que nos mata.
Mas não. Não mata. Só desgasta.
Mói, por dentro, quase de forma imperceptível.
Aperta-nos o peito.
Provoca-nos tristeza.
Tira-nos, por vezes, o alento.
E outras quase que parece que nos mata.
Mas não. Não mata. Só desgasta.
quarta-feira, abril 09, 2008
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