Apetece-me escrever. Escrever tudo o que me vai na cabeça, na alma, na mente, no espírito ou lá o que lhe queiramos chamar. Apetece-me falar (sim Carlota, mais ainda) sobre tudo o que me afecta, me alegra, me rodeia, me identifico. No entanto, quando paro, chego à conclusão que todo este turbilhão de coisas esprimido não dá nada de jeito. Que sou só eu, once again, à procura de tudo e de nada. Que vou andar sempre assim. A eterna indecisa, que todos acham decidida.
Hoje foi um dia particularmente mau. Tive que ir ao cemitério. Sim, tive que ir, não porque que quisesse mas porque isso foi a vontade de alguém que me é muito importante. E, mais uma vez, confrontei-me com a perda irrecuperável de "alguéns" que já não voltam. Acho que foi isso que arruinou o meu dia. Aliás, quando reflicto sobre o assunto, da perda, concluo que quase tudo que nos preocupa é superficial. Que todos os problemas que temos comparados com estas perdas, não são nada. Passamos metade da vida a correr atrás do nada e a outra metade a lastimarmo-nos porque perdemos esse tempo. E de repente, acaba-se tudo. Do nada. E eu não quero viver na busca intermeninável de nada. Sou uma pessoa de intensidades. Tudo o que é muito light, rapidamente deixa de me interessar. O mais grave, é que eu tenho andado light. Faço porque sim, digo porque fica bem, etc. E eu não sou assim. Acho que, no fundo, é isso que me anda a chatear. Só que ainda não descobri a forma de dar a volta à situação, o que faz com que depois, nem eu própria me suporte. Ando irritada!
5 comentários:
Ai m'lheri as crises de adentidade são fucked up. Num são? (Tb estou farta).
cá beijinho ;)
É só para dizer que "paro" não tem acento no "a".
Já está corrigido!!! obrigada!:)
e as dores de cabeça que isso dá?!
pão de milho não tem ifen. :)
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